prisoes
Saturday, May 07, 2011
Saturday, October 14, 2006
Bye bye...
Um passarinho levou-me a fugir...Disse que precisava de outro, este já não lhe parecia bem...
http://www.fotolog.com/shacha/
Thursday, July 06, 2006
Cinicamente encurtado
Todos os teus amigos escondem a tua incapacidade de te comprometeres, direi melhor, o teu medo.Gostas de te ver como espírito livre, apenas para fugir do facto que és um fantasma tristemente aprisionado, já resignado com o seu destino amargurado e abandonado.
Gostas de sonhar e vestir o fato que sabes nunca poder vir a assumir.
Constantemente descartado/a, cruelmente ao mesmo tempo que escolhida/o, sabes que és um instrumento provisório na vida de toda a gente que encontras, mas...
Gostas de te ver como alguém que é tudo para tudo mais.
Só espero que um dia, em busca de um último companheiro perdido, não encontres só os risos daqueles fantasmas, os vivos, nos quais já não poderás tocar.
Larga o fato-palhaço e deixa-te viver como alguém, como todos nós. Não um morto-vivo que se sabe esquecido mas prefere fazer-se de florido.
sou eu que não sei morrer ou tu que não sabes viver?
Friday, June 23, 2006
Friday, May 19, 2006
Uma brisa passou...
Perdi-te. Ouço-te agora, aqui á minha frente, e a paciência esgota-se. Já se esgotou.
As palavras passam e a vontade é pegar no tempo pelos colarinhos, assim bem forte, e lançá-lo, para te afastar. Quero-te atirar longe.
Não fazes mais sentido. Compreendo-te. Ao medo de ser amada, atiraste o medo da solidão, e dos dois o mais forte foi o mais fraco.
A solidão faz-te deixar ir, e encontraste mais maneiras de te desiludir. E não posso mais. Queres assim...deixo-te ir então.
Antes quase podíamos perdermo-nos nas palavras de uma imensidão rouca apenas pelo contemplar do nosso rio, a passar por nós na sua calma e sabedoria. A imensidão dos sonhos que íamos viver vivia pelos nossos olhos, e passeávamos pelo mundo de cada um. Quase nos confundíamos no fim do dia. E os nossos sonhos iam-se misturando aos pouquinhos.
Agora, a normalidade ataca-te e corrói-te...e...és igual aos outros. Ao fugir do teu medo de te magoares, pintaste uma felicidade cor-de-rosa que me apetece rasgar. Coleccionas caras onde te escondes do vazio que te corre por dentro. E se um dia podias amar, agora contentas-te com uma leve brisa, que alguém te trouxe, sobre o que podia ser...
Já não conseguimos ver os contornos do nada juntos. ...
As palavras passam e a vontade é pegar no tempo pelos colarinhos, assim bem forte, e lançá-lo, para te afastar. Quero-te atirar longe.
Não fazes mais sentido. Compreendo-te. Ao medo de ser amada, atiraste o medo da solidão, e dos dois o mais forte foi o mais fraco.
A solidão faz-te deixar ir, e encontraste mais maneiras de te desiludir. E não posso mais. Queres assim...deixo-te ir então.
Antes quase podíamos perdermo-nos nas palavras de uma imensidão rouca apenas pelo contemplar do nosso rio, a passar por nós na sua calma e sabedoria. A imensidão dos sonhos que íamos viver vivia pelos nossos olhos, e passeávamos pelo mundo de cada um. Quase nos confundíamos no fim do dia. E os nossos sonhos iam-se misturando aos pouquinhos.
Agora, a normalidade ataca-te e corrói-te...e...és igual aos outros. Ao fugir do teu medo de te magoares, pintaste uma felicidade cor-de-rosa que me apetece rasgar. Coleccionas caras onde te escondes do vazio que te corre por dentro. E se um dia podias amar, agora contentas-te com uma leve brisa, que alguém te trouxe, sobre o que podia ser...
Já não conseguimos ver os contornos do nada juntos. ...
Saturday, May 13, 2006
um pequena estória sem qualquer sentido
porque gosto da luz e de ti
porque há desafios que parecem não mais acabar e aos quais não vemos fim
porque gosto de apanhar a vida assim de ladinho também
porque lá ao fundinho há sempre algo que ainda não descobrimos